quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Borboletas

Gentem, que chegou a Primavera todos sabemos não é mesmo?
Portanto eu tinha que compartilhar com vocês um acontecimento!
Aqui em casa tenho alguns coqueiros e também alguns manacás. E dessas árvores sempre aparecem lagartas que mais tarde transformam-se em belas borboletas.
Mas nunca parei para ficar observando essa transformação.
Sempre via, principalmente no manacá, as lagartas comendo quase todas as folhas da árvore e depois de certo tempo via algumas borboletas sobrevoando essa árvore.
Mas este ano a Primavera me brindou com bebes lagartas em locais inusitados!!!
Dentro da churrasqueira; na parede da sala; na porta da casa da cachorra (essa infelizmente nasceu com as asas deformadas.... tentei protege-la mas,  controlar uma Rottweiler ao entrar em sua casa é meio impossível) e o local mais improvável e arriscado.... no chão da gaiola do Tiger - a minha calopsita!!!
Diante de tal situação, tive que acompanhar durante algumas semanas a metamorfose da nova borboleta. Afinal.... se eu não ficasse de olho, ela viraria comida de calopsita!
Gentem, deu um trabalho, mas no final foi muito gratificante ver o nascimento de uma linda borboleta em tons de laranja.
Vamos então às fotenhas do pré e pós nascimento:
 Sem noção essa bebe borboleta!!!

 Começando o nascimento...

 Ainda presa ao casulo...

 Já aprendendo a voar, 

Presente da Natureza!!

Esta é uma borboleta que nasceu no pé de Manacá.

Capa para máquina de costura

Gentem eis-me aqui novamente.
Na verdade era para eu ter feito esta postagem faz tempo, mas este calor infernal aqui em casa está demais da conta!!!
Minha casa é bem agradável... no frio ela é muito fria pois coloquei piso frio na casa toda! A loka!
E no verão ela é muito quente pois em alguns cômodos não tem lage e o forro é de madeira e esquenta horrores! A loka2!!!
Mas, isso é matéria para outra postagem!
Venho aqui contar para vocês que recebi uma encomenda de uma capa para máquina de costura e fiquei doida, pois teria que ser para uma máquina que eu não estaria vendo nem medindo pessoalmente.
Uma coisa é você fazer uma capa para sua máquina que está com você o tempo todo, outra... é você fazer para uma máquina que você nem imagina como seja!
Daí começou minha pesquisa na santa internet!
Gentem, o que seria agente sem ela!!!
Mas antes da pesquisa, pedi à pessoa que me trouxesse as medidas da máquina e também o modelo.
Ainda bem que ela me mandou toooodas as medidas direitinho. E com certeza a capa caiu como uma luva na máquina em questão, uma Singer Quilter.
Como não conheço a pessoa para quem iria a capa, resolvi não arriscar com tecidos e enfeites.
Fui garimpar um tecido em lojas aqui de minha cidade, e acabei encontrando um importado não tão caro e com uma estampa super delicada e cheia de corações. Bati o olho e gamei!
Vim para casa toda feliz com o tecido e já pensando no quilt livre e no acabamento com detalhe de corações.
Mas, para não correr o risco de estragar o tecido novo, fiz um protótipo de capa que acabou ficando para a minha máquina (Singer Superb 2010). Como minha máquina fica constantemente guardada dentro da bolsa de transporte eu não utiliza capa. Mas já tenho uma bem antiga que não tinha a passagem da alça. Daí não servia de base para a encomenda, então resolvi fazer o protótipo que agora teria a passagem da alça de transporte.
Acabei dando um destino para a coruja em pano assado que fiz faz um tempinho. Ficou lindinha, aplicada na frente da capa. Também treinei o quilt, gentem.... quilt não é uma coisa que a gente faz todo dia né! Então não dá para logo de cara ir fazendo em um trabalho que será encomenda né. A gente tem que dar uma treinada para pegar o ponto certo da coisa!
Bem, vamos agora então às fotenhas do protótipo e da encomenda:
 A coruja em pano assado

 Trabalho de quilt livre com a aplicação de coruja.

 Laterais da capa também com quilt livre.

 Forro da capa, optei em fazer separado.

 Aqui para mostrar para Kamille Rocha que me perguntou se minha máquina costurava várias camadas de tecido.... vamos lá... duas camadas de tecido, mais duas camadas de manta R2 e depois ainda costurei o forro junto também.

 Capa protótipo finalizada! O acabamento foi interno com forro solto por dentro.

 A encomenda, com tecidinho lindinho e corações com fuxico

 Detalhe para a abertura da alça de transporte e acabamento externo. Com viés no mesmo tecido do forro. Aqui o forro não ficou solto. 
 Coração com fuxico e perolinha rosa.

Outro coração com fuxico e perolinha rosa.

Mandala em pano assado

Oi gentem!
Este ano a coisa está difícil hein!
Tantas mudanças acontecendo, e as artes foram diminuindo de volume. Mas.... jamais deixarei de fazer nem que seja uma coisinha minúscula que seja!
Desta vez me empolguei geral.
Durante meu tratamento de Radioterapia minha irmã, que é professora de artes e atriz, fez um trabalho de mandalas comigo.
Gentem, eu adorei!
Principalmente pintar as mandalas foi a coisa mais legal da terapia. Sim! É uma terapia a confecção de mandalas.
E agora, depois de vários meses passados eu resolvi fazer uma nova mandala.
Na verdade eu garimpei alguns desenhos na internet, e o que usei já fica aqui descrito como direitos autorais a quem quer que seja seu autor.
O trabalho manual foi definido assim que olhei para o desenho!
Seria uma almofada! E assim o foi!
Passei o desenho para o algodão crú.
Daí vem a parte mais gostosa da técnica... a pintura com lápis aquarelável.
Gentem, eu terminei a pintura com os punhos extremamente doloridos. Vocês não fazem ideia do que é pintar com lápis de cor um pedaço de algodão crú! Tá bom.... tem o agravante do meu querido e idolatrado salve salve remédio do tratamento do cãncer, vulgo Anastrozol que está deixando minhas pequenas articulações constantemente doloridas. Mas... "tou nem aí"!!!
Depois da pintura, vem a fixação e a coloração com o chá e então o forno para assar o tecido.
Mais detalhes vocês encontram na postagem que fiz da técnica aqui.
Terminada a técnica, olhei para a mandala e lembrei de uma perguntinha de uma amiga de Facebook quando postei uma foto da mandala ainda semi pintada.... ela me perguntou se iria bordar e respondi que não. Eu iria apenas aplicar a técnica de pano assado.
Mas pensei bem, e... Fátima, você é a responsável pelo bordado que apliquei na mandala!
E gentem, fez toda a diferença!
Usei o ponto haste que acho super bonitinho para fazer contornos e uma linha antiga prá caramba (boogie oogie.... está na moda kkkkk)  que era até para trabalhos em crochet.
Depois do bordado, apliquei o termocolante e mandei ver no tecido de fundo.
E para finalizar, usei um tecido jeans que estava guardado a trocentos anos esperando um destino final.
E o resultado de tudo isso vocês irão ver abaixo.
Vamos lá...

 Início de trabalho

 Mandala pintada

 Apos a técnica de pano assado, bordei com ponto haste.

Resultado final: uma almofada estilosa.